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Atrações Naturais

Largos e Praças

Largos das Andorinhas

Localizado entre as ruas Thomaz Alves, Benjamin Constant e a Avenida Anchieta

O Largo das Andorinhas era conhecido primitivamente como "Largo do Pelourinho", porque o tronco onde eram castigados os escravos ficava na "Praça da Matriz Velha", possivelmente no cruzamento das ruas Barão de Jaguara e Benjamin Constant, a uma distância aproximada de 200 metros do Largo.

Testemunho de uma Campinas de fins do período imperial, esta praça possui 1.700 metros quadrados e teve vários nomes até 1945, quando foi assinado pelo prefeito Joaquim de Castro Tibiriçá o Decreto-Lei nº 311, que a denominou "Largo das Andorinhas". O nome é uma referência a um mercado de hortaliças edificado em agosto de 1886, nas proximidades da praça, e demolido em abril de 1956, o qual, depois de perder seu uso comercial (em 1908, com a inauguração do novo mercado na praça Corrêa de Melo) foi tomado pelas andorinhas durante longos anos, ficando popularmente conhecido como "Casa das Andorinhas".

Largo do Pará

Localizado entre as ruas Barão de Jaguará e Duque de Caxias e avenidas Francisco Glicério e Aquidabã

O Largo do Pará possui uma área de 9.930 metros quadrados, com coreto, chafariz e playground. O Largo do Pará teve vários nomes ao longo de sua história, sendo a primeira delas "Independência", no ano de 1848.

A denominação "Pará" foi dada pela Câmara Municipal em 1896, em homenagem ao maestro Carlos Gomes, cidade onde morou e faleceu. O nome substituiu a então denominação "Largo do Tanquinho". Em 1927, por ocasião do bicentenário do café, o Largo do Pará recebeu um monumento em homenagem ao café, já que Campinas foi o mais importante centro produtor de café do país.

Finalmente, depois de receber diversas outras denominações, a nomenclatura "Pará" voltou a designar o Largo, conforme Lei nº 515, de abril de 1937.

Por medidas de ordem sanitária e também em razão da modernização urbanística da cidade, o Largo do Pará foi arborizado e ajardinado em 1899, contornando-se assim os constantes carreamentos de terra provocados por chuvas fortes, ao mesmo tempo em que se marcava uma nova concepção de espaço público, pautada pela "sociabilidade laica e autônoma dos jardins", expressão-síntese da vida burguesa, urbana, industrial e moderna.

Largo do Rosário

Praça Visconde de Indaiatuba

Era conhecida como "Pátio do Rosário" devido à Igreja do Rosário, ali existente desde 1817. Sempre foi um local de festividades, como as cavalhadas e solenidades públicas, como as festas em homenagem ao imperador Dom Pedro II em suas visitas a Campinas em 1848, 1875 e 1878. Joaquim Bonifácio do Amaral, o Visconde de Indaiatuba, construiu nas proximidades, um sobrado imponente, onde hospedou o imperador nas suas visitas de 1875 e 1878.

A denominação de "Praça Visconde de Indaiatuba" ocorreu em 31 de janeiro de 1887 em homenagem a um dos fundadores do Colégio Culto a Ciência.O largo era um ponto de tílburis (antigos carros puxados por um cavalo) e local de grande circulação.

Em 1854 a Câmara Municipal determinava ser o Pátio do Rosário local de feiras livres. Foi na segunda metade do século XIX que a praça ganhou um projeto paisagístico, com a plantação de árvores e construção de um jardim que depois foram arrancadas para dar lugar ao busto de Campos Sales, mais tarde removido para o início da avenida com seu nome.

Em 1956 o plano de urbanização de Prestes Maia previu o alargamento da Avenida Francisco Glicério resultando na demolição da Igreja do Rosário. Durante toda a sua existência o Largo do Rosário foi alvo de muitas modificações, mas sempre foi e continua sendo um dos principais pontos de reunião do centro da cidade.

Largo São Benedito

Localizado entre as ruas Cônego Cipião, Duque de Caxias, Irmã Serafina e Boaventura do Amaral

Na região do centro tradicional da cidade, o Largo São Benedito é testemunho das inúmeras transformações históricas, sociais e culturais pelas quais Campinas passou ao longo do tempo.

Entre 1753 e 1774, o atual Largo São Benedito abrigou o Cemitério Bento do bairro rural do Mato Grosso. Nesse período, nos primórdios da formação de Campinas, este era apenas um povoado, marcado pela agricultura de subsistência. Era uma das inúmeras unidades auto-suficientes, dotadas de sociabilidade própria, que se achavam disseminadas pelo "sertão" paulista, sendo formado por moradias rurais - ranchos, sítios, fazendas - interligadas por caminhos, picadas e picadões.

A partir de 1774 (momento em que o bairro rural é elevado à condição de Freguesia), Campinas ganha uma nova dinâmica econômica, marcada pela passagem da agricultura de subsistência ao latifúndio monocultor e agro-exportador. Na esteira dessas transformações, o antigo cemitério foi renomeado como "Cemitério dos Cativos", passando a receber escravos das fazendas, primeiro de açúcar e depois de café, até 1848.

A partir de 1848 passa a se chamar "Campo da Alegria" e a abrigar a forca, então transferida do Largo Santa Cruz. O Largo São Benedito transforma-se em logradouro público no ano de 1913, quando é ajardinado e arborizado. Contando com 17.040 metros quadrados, o Largo São Benedito era conhecido popularmente como "Jardim São Benedito", muito embora sua denominação oficial fosse, até 1982, "Praça D. Pedro II".

Em 1982 a Câmara Municipal altera sua denominação para Praça Prof. Sílvia Simões Magro.

Praça Bento Quirino

Localizada entre as ruas Barreto Leme, Sacramento, Barão de Jaguara e Av. Benjamin Constant

Na região do "marco zero" da Vila de São Carlos, a Praça Bento Quirino é portadora das marcas históricas mais antigas de Campinas.

Testemunho da transformação de Campinas de "bairro rural" em Freguesia (1774), foi nas suas imediações que, no último quarto do século XVIII, desenhou-se o traçado das primeiras ruas (então denominadas "rua de baixo", "rua do meio" e "rua de cima") do povoado. Neste momento começava a se implantar na região, grandes propriedades monocultoras, escravocratas e de caráter mercantil, voltadas para a produção de açúcar.

Entre as praças Bento Quirino e Antonio Pompeo (pequeno jardim localizado entre o Jockey Club e a Rua Tomás Alves), delimitou-se o centro tradicional da cidade, instalando-se nesta área a primeira igreja matriz, o cemitério e os principais edifícios da Freguesia.

Na atual Praça Bento Quirino é ainda possível ver dois monumentos importantes: o monumento-túmulo de Carlos Gomes, obra do escultor Rodolfo Bernadelli, (há uma cópia desse monumento defronte ao Teatro Municipal do Rio de Janeiro) e o monumento a Bento Quirino, obra do escultor Zeni, executada no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo.

Praça Carlos Gomes

Av. Irmã Serafina - Centro

O local recebeu o nome de Carlos Gomes em 1.880, mas era utilizado na época por lavadeiras que estendiam roupas pelo capinzal depois de lavá-las no chafariz da praça. Ainda hoje é uma das áreas de lazer no Centro de Campinas.

Em 1.883, foram compradas 100 palmeiras imperiais e plantadas ao redor da praça. Em 1.914, foi realizado o nivelamento e ajardinamento, bem como a construção do coreto. Começaram os primeiros concertos populares de bandas e ficou sendo o lugar preferido das famílias de Campinas.

Há no jardim dois monumentos. Um faz homenagem à Rui Barbosa e outro, à Thomás Alves. O primeiro é feito em bronze sobre pedestal de granito rosa. É uma obra do escultor italiano Ettore Ximenes.

Já o de Thomás Alves é monumento de granito rosa, onde figura um pórtico ou exedra, tendo o busto em bronze do homenageado e mais três alegorias que representam respectivamente, a cidade de Campinas, a Medicina e a Gratidão. A obra é do escultor Marcelino Velez.

Largo de Santa Cruz

Provavelmente a segunda praça a se formar na cidade, um pouco mais distante do núcleo central (Largo da Matriz Velha), o Largo de Santa Cruz caracteriza-se, já na primeira metade do século XIX, como um importante espaço público em torno do qual se inicia um pequeno comércio, primeiramente em função dos tropeiros, e posteriormente das indústrias que ali se instalavam.

Seu nome se deve a uma capelinha, chamada Capela de Santa Cruz, construída em taipa, por escravos, sendo que, por volta de 1814 surgem em suas imediações as primeiras residências.

O Largo de Santa Cruz situava-se em uma das principais entradas da cidade, denominada "caminho dos pousos", pois ali os tropeiros e viajantes se refaziam de suas longas viagens em direção a Goiás.

Foi no Largo de Santa Cruz que se construiu a primeira forca da cidade, em 1835, o que lhe deu a alcunha de "Largo da Forca".

No auge da economia cafeeira a principal festa profana da cidade era o Carnaval, cujo primeiro registro em Campinas data de 1857. No Largo de Santa Cruz os blocos, cordões e carros alegóricos se reuniam para sair em direção ao centro da cidade, passando pelas principais ruas, indo até o Largo da Matriz Velha e o Largo do Teatro, e daí retornando ao Largo da Matriz.

Torre do CasteloTorre do Castelo

Praça 23 de outubro, s/nº - Jardim Chapadão
Agendamento para visitas (19) 3735-5158 / 3735-5065 / 3735-5173
Horário de funcionamento: Sábados e domingos das 16h às 20h

O "Castelo d´água", inicialmente assim chamado, foi criado para abastecer os bairros que se formavam na região norte. A torre de 27 metros de altura foi erguida em um dos extremos da triangulação geodésica, ponto estratégico para o desenvolvimento urbano da cidade definida pelo Plano de Melhoramentos de Campinas, conhecido como Plano Prestes Maia, de 1938.

O prédio foi construído entre 1936 e 1940 com capacidade para 250 mil litros de água e com encanamentos de ferro fundido (importados da França) e seis janelas, de onde é possível ter uma visão em 360 graus da cidade. O terreno escolhido para a construção foi a praça circular do Jardim Chapadão, de onde partia uma das avenidas centrais da nova cidade, a Andrade Neves.

Em 1972, a Torre foi reformada para abrigar uma sala circular e nova urbanização da praça. Em 1991, o prédio recebeu novas alterações para a instalação do Museu Histórico da Sanasa. Já em 1998, o edifício e a praça passaram por uma grande restauração para devolver as características do início da década de 1940. No ano de 2001 foi instalada em seu interior a Rádio Educativa de Campinas.

Do alto da Torre do Castelo, podemos conhecer e compreender a cidade de maneira profunda, mergulhar na sua diversidade e aprender com a imensa riqueza cultural e histórica de Campinas.

Dentro do Projeto "Conheça Campinas", a Torre está aberta ao público para visitas monitoradas, aos sábados e domingos.

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