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A Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar de Campinas está capacitando médicos e enfermeiros na administração de medicamentos e fluidos em situações de emergência em que o acesso venoso é impossível dada a condição grave do paciente. O tempo para a administração de medicamentos é fundamental e tem impacto na sobrevida do paciente grave.

 

 

Nesta quarta-feira, dia 3 de agosto, e amanhã, os profissionais participam de treinamento em punção intraóssea, onde uma agulha é introduzida na medula óssea para a administração de medicamentos.

 

 

A supervisora de Planejamento Assistencial na área de urgência e emergência da Rede, Cassiana Kelly Sales, explica que a punção intraóssea é um procedimento temporário para a infusão de medicamentos, enquanto não se consegue o acesso venoso.

 

 

O procedimento é utilizado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), nos prontos-socorros adulto e infantil e na unidades de pronto atendimento, nas situações de emergência.

 

 

São sete turmas, com 20 profissionais cada uma, participando do treinamento. O curso visa capacitar os profissionais, especialmente aqueles que ingressaram recentemente na Rede, e os que não participaram de treinamento semelhante no ano passado, informa a enfermeira Marina Akemi Higo, da área de Educação Continuada.

 

 

Para o treinamento, ministrado pela enfermeira e especialista de produtos da empresa fabricante do dispositivo, Eliane Santos, foi utilizada a perna de um boneco. Ela explica que a punção intraóssea é procedimento indicado pela American Heart Association (AHA) nas situações em que o acesso venoso está difícil ou impossível em 90 segundos ou após três tentativas. A primeira indicação é que a punção seja feita na tíbia (osso da canela), a segunda é no maléolo (ossos arredondados que ficam de ambos os lados da articulação do tornozelo), e a terceira, no rádio (osso do antebraço).