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Saúde e Defesa Civil promovem simulado sobre febre amarela


01/09/2021 - 14:58




A Secretaria de Saúde, por meio da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) e a Defesa Civil realizaram nesta quarta-feira, 1º de setembro, o Simulado de Emergência em Saúde Pública – Febre Amarela. A ação aconteceu no Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim e envolveu cerca de 90 profissionais.

 

A atividade teve o objetivo de simular uma ação intersetorial, antecipando a soma de esforços e o que deve ser feito por todos os envolvidos para o enfrentamento de uma situação de emergência.

 

O secretário Municipal de Saúde, Lair Zambon, frisou que o simulado, o uso do SISS-GEO e a transformação disso em informação precoce, “possibilita ter tempo de tomar medidas e evitar quadros de emergência”.

 

Segundo a coordenadora da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), Elen Costa Telli, a ação é coordenada pela área da Saúde, mas exige uma força-tarefa para realizar todo o necessário para que a doença não chegue até o ser humano. “A febre amarela é transmitida pelos mosquitos que picam os macacos. Eles são animais ‘sentinela’ porque quando começam a adoecer e morrer isso emite um alerta de que o vírus pode estar circulando. A partir disso, são realizadas ações para preservar a saúde das pessoas.”

 

Em Campinas, o último caso autóctone foi registrado em 2017, porém, é necessário estar sempre alerta e os serviços de saúde orientam que as pessoas que circulem em meios silvestres estejam vacinadas contra a doença.

 

Também participaram do evento, o diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado, a frente das ações do órgão no evento; a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), Andrea von Zuben, o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária, além de membros da Defesa Civil do Estado.

 

Integração

 

A coordenadora do Sistema de Informação em Saúde Silvestre da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Márcia Chame, também chamou a atenção para a necessária união de forças entre os diversos setores e a participação da comunidade que também pode ajudar a monitorar emergências de zoonoses.

 

A integração dos setores nas ações preventivas de contenção dessas doenças é bastante importante. Em Campinas observamos essa integração de forma muito efetiva e sempre levamos o exemplo do município em treinamentos e eventos pelo Brasil.”

 

O Simulado teve a participação das Secretarias Municipais de Serviços Públicos, Verde e Desenvolvimento Sustentável, bem como Ministério da Saúde, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); Secretaria de Saúde Estadual. Também teve apoio da Embrapa Territorial.

 

Como foi o simulado?

 

A dinâmica da simulação teve início com a representação do encontro de um macaco morto por um servidor do Parque Ecológico. A partir disso foram desencadeadas as ações como registro por meio do aplicativo SISS-GEO, aviso para a Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), recolhimento do animal e coleta de amostras e busca ativa de outros animais mortos por meio de duas equipes de profissionais e uso de drones e imagens de satélite.

 

O que fazer?

 

Além de usar o aplicativo SISS-GEO (disponível para celulares Android e IOS) para fotografar e registrar o encontro de um animal silvestre morto, é importante que a comunidade contate os órgãos públicos imediatamente. Durante a semana, deve-se ligar na UVZ no (19) 3245-1219 ou fora do horário de expediente (após as 17h), finais de semana ou feriados, na Defesa Civil pelo 199.


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Crédito: Fernanda Sunega

Foto: A atividade teve o objetivo de simular uma ação intersetorial de combate à febre amarela. | Crédito: Fernanda Sunega

A atividade teve o objetivo de simular uma ação intersetorial de combate à febre amarela.

Crédito: Fernanda Sunega

Foto: Evento aconteceu no Parque Ecológico.  | Crédito: Fernanda Sunega

Evento aconteceu no Parque Ecológico.

Crédito: Fernanda Sunega

Foto: Atividade envolveu 90 profissionais.  | Crédito: Fernanda Sunega

Atividade envolveu 90 profissionais.

Crédito: Fernanda Sunega

Foto: Informação precoce é essencial, segundo o secretário de Saúde. | Crédito: Fernanda Sunega

Informação precoce é essencial, segundo o secretário de Saúde.