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O prefeito Dário Saadi participou virtualmente na tarde desta quinta-feira, dia 29 de julho, como debatedor do evento “Fórum Brasil: Câncer e Doenças Cardiovasculares”, no módulo “O Futuro das Doenças Cardiovasculares no Brasil”. A proposta do encontro foi discutir o momento atual da atenção à Saúde e os caminhos para a redução de mortes em decorrência de problemas cardiovasculares no Brasil.

Ao lado do prefeito de Campinas, que também responde pela vice-presidência de Saúde da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), participaram o médico sanitarista, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP, Gonzalo Vecina; o cardiologista e coordenador do pronto atendimento do Hospital Beneficência Portuguesa Mirante, Marcelo Ferraz Sampaio; e o médico e ex-diretor do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde, José Eduardo Fogolin Passos.

A necessidade de implementar políticas públicas, com reforço da rede de atenção básica e de protocolos de atendimento, foi consenso entre os debatedores. O prefeito Dário Saadi avaliou que será um “desafio imenso” para os gestores atenderem a demanda reprimida por serviços médicos, como consultas com especialistas, procedimentos, exames, por exemplo, represados por causa da pandemia. E, ao mesmo tempo, acompanharem os pacientes com as sequelas pós-Covid que persistirão, inclusive na área cardiovascular, e também de pacientes oncológicos que não tiveram seus diagnósticos realizados neste período.

Para o prefeito de Campinas, a redução de mortes por doenças cardiovasculares, como ataque cardíaco e acidente vascular cerebral (AVC), passa pelo fortalecimento da rede básica de atendimento com um novo salto de qualidade no Sistema Único de Saúde (SUS). Ele também apontou a necessidade de investimentos em tecnologia, como telemedicina para orientar médicos na ponta do atendimento.

Dário Saadi destacou em sua participação as “práticas integrativas”, unindo atividades esportivas e vida saudável para reduzir complicações cardiovasculares. “É preciso trazer mudança no estilo de vida de mulheres mais jovens, hoje vítimas precoces de doenças cardíacas e vasculares; vincular esporte à saúde para toda a comunidade; promover programas para pessoas idosas, permitindo viver mais com qualidade de vida na velhice; e ampliar o atendimento do Programa Saúde da Família para a atenção básica e preventiva.

A organização do evento foi do Instituto Lado a Lado pela Vida, fundado há 13 anos, organização social que se dedica simultaneamente às duas principais causas da mortalidade no País – o câncer e as doenças cardiovasculares. A moderação do debate foi da jornalista Guta Nascimento.