A Região Metropolitana de Campinas é constituída hoje por 20 municípios, com o acréscimo da cidade de Morungaba através da lei Nº 1234 de 13/03/2014 a região passa a ter aproximadamente 3,8 mil Km² de área com uma população de 2.797.137 habitantes ( IBGE-Censo Demográfico - 2010), 13.290 estabelecimentos industriais, 5.542 estabelecimentos de construções civis, 63.847 estabelecimentos comerciais, 34.835 estabelecimentos de serviços e 3.938 estabelecimentos agropecuários, extração vegetal, caça e pesca, segundo fonte da (ACIC-Associação Comercial e Industrial de Campinas/RAIS-Ministério do Trabalho e Emprego)
A expansão urbana observada na região a partir dos anos 70 foi marcada pela crescente horizontalização e periferização dos espaços urbanizados, intensificando o processo de articulação urbana de Campinas com os municípios limítrofes. Esse padrão de ocupação urbana consolidou-se principalmente na região sudoeste de expansão da cidade , na direção dos municípios de Sumaré, Hortolândia, Monte-Mor e Indaiatuba. A expansão urbana ao longo da via Anhanguera se deu principalmente em função do padrão de instalação industrial do processo de interiorização do desenvolvimento, que privilegiou grandes eixos rodoviários regionais. Este movimento de periferização da região foi reforçado pela abertura do Aeroporto de Viracopos, pela implantação do Distrito Industrial de Campinas e pela construção de vários conjuntos habitacionais.No eixo de ocupação ao longo da via Anhanguera quase não existe descontinuidade de ocupação, configurando uma mancha urbana praticamente contínua, que se estende de Vinhedo até Americana, articulando fortemente a economia, o mercado de trabalho e a vida urbana deste conjunto de municípios.
A região da Anhanguera-interior, caracteriza-se pela localização de polulações pobres, enquanto que em direção a Valinhos e Vinhedo, verifica-se uma ocupação diferenciada de padrão médio e alto.
A Região Metropolitana de Campinas, nasceu desse processo de urbanização iniciado nos anos 50, acelerado na década de 70, com o aprofundamento da industrialização tardia no país, sendo concretizada em 19 de junho de 2000 através da Lei Complementar 870, e à partir de 13/03/2014 com a lei complementar nº 1234.
A Região Metropolitana deu uma nova realidade de gerenciamento de políticas públicas para os municípios de Americana, Artur nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Morungaba, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara D'Oeste, Santo Antonio de Posse, Sumaré, Valinhos e Vinhedo. Com essa nova realidade, todas as questões que forem de interesse de todos os municípios, serão levantadas e estudadas conjuntamente, isto é, num âmbito metropolitano.
Segundo o prefeito de Vinhedo Milton Serafim, atual presidente da RMC, ele afirma que a Região Metropolitana de Campinas é uma oportunidade histórica, que permite entender melhor os 20 municípios da região, considerando que, embora cada cidade tenha seus principais problemas, alguns são comuns aos vários municípios, o que justifica substituir disputas políticas por uma construção colegiada que desenhe as melhores alternativas técnicas, socioeconômicas e ambientais para o desenvolvimento de nossa sociedade”.
Fonte: Texto elaborado pelo Setor Sócio-Econõmico – CSPS / DEPLAN –Secretaria de Planejamento - PMC e dados do IBGE-Censo Demográfico 2010 / ACIC-Associação Comercial e Industrial de Campinas.
Surgiu na Fazenda Machadinho, sesmaria cedida a Domingos da Costa Machado, no final do século XVIII, onde foi cultivado a cultura de cana de açúcar e aguardente. Em meados do século passado, crescia o plantio de café e em seguida o de algodão, juntamente com as famosas melancias do tipo "Cascavel da Georgia".
A construção da Companhia Paulista de Estrada de Ferro, facilitou o escoamento desses produtos regionais. Nesse período, com o loteamento de terras ao redor da estação, formou-se o 1º Núcleo Urbano, dirigido por Ignácio Correa Pacheco. A terra loteada foi vendida para colonos italianos, americanos e brasileiros.Os americanos, que deram nome ao município, trouxeram os seus hábitos, costumes e técnicas agrícolas, dando ao lugar um aspecto de comunidade rural americana.
A estação de Santa Bárbara, como se chamava no início, teve sua inauguração em 27 de agosto de 1875, com a presença de D.Pedro II, sendo considerada essa data como oficial da fundação da cidade. O nome da cidade, alterava-se entre Santa Bárbara e Vila Americana, mas foi oficialmente decidido já neste mesmo século.
Construíram a 1ª Igreja de Americana em meados de 1896. Destacam-se também os imigrantes alemães, com sua mão de obra especializada, principalmente a família Müller, que com sua visão social democrata, idealizou a vila operária Carioba nas primeiras décadas do século XX e impulsionou a industrialização desse município e região.
Em 30 de julho de 1904, foi elevada a distrito de Vila Americana do município de Campinas
Na década de 1930 iniciou-se em Americana a modalidade de trabalho à fiação, o que caracteriza o desenvolvimento da cidade baseado num grande número de pequenas empresas têxteis. Americana passou a ser conhecida como a Capital do Rayon, tornando-se um cartão de visitas para numerosos visitantes tanto do Brasil como do Exterior. Por várias décadas foi o centro da atividade têxtil que depois se irradiou para a Vila Americana, principalmente a partir de 1940. As pessoas que nasceram e viveram na Vila Carioba se empenham até o presente pela preservação de todo o conjunto arquitetônico existente nela. Durante os anos 80, após o pedido de tombamento junto ao Condephaat ter sido arquivado, acabou tendo grande parte de seus prédios demolidos, notadamente as construções da vila operária.
O acervo remanescente, que hoje é de propriedade do Poder Público Municipal, uma vez preservado contará às futuras gerações um pouco de sua história, resgatando para as pessoas que lá viveram um pouco "de seu paraíso".
Fonte: Site da cidade / Site do SEADE
Até o começo do século XX, o território do município de Artur Nogueira pertenceu a tradicionais famílias paulistas. Originalmente chamado de “Lagoa Seca”, recebeu os trilhos da Estrada de Ferro Fluminense em 1907.
Os fundadores do povoado chegaram em 1908 e ocuparam os lotes do patrimônio doados por Fernando Arens à secção “Artur Nogueira”, do Núcleo Campos Sales. Entre eles encontravam-se José Sanseverino, Júlio Caetano, João Pulz, Henrique Steckelberg, os Andradas e outros.
A população nesse tempo era predominantemente composta de imigrantes italianos, alemães, portugueses e espanhóis que, pouco a pouco, foram adquirindo terras em pequenas glebas, terminando por formar grandes latifúndios.
Em 30 de dezembro de 1916, foi criado o distrito em terras do município de Moji Mirim. Com a valorização do café, a cultura nessas glebas era somente de grandes cafezais. Com a crise gerada pela queda dos preços desse produto, o distrito permaneceu estacionado até 1937.
Em 1938, houve retificação de divisas entre os distritos de Artur Nogueira e Cosmópolis, ficando para o primeiro o bairro de Floriano Peixoto, o que representou considerável ganho de terras para o distrito. Em 1948, teve início o movimento de emancipação do distrito para município, obtida em 24 de dezembro desse mesmo ano.
Fonte: Site da cidade / Site do SEADE
A origem do povoamento de Campinas está ligada à abertura dos caminhos para o sertão de Goiás e Mato Grosso, no século XVIII. O pouso para descanso dos tropeiros, que utilizavam esse caminho entre as Vilas Jundiaí e Mogi-Mirim ficou conhecido como “Campinas do Mato Grosso” em razão da formação de três pequenos descampados ou “campinhos” em meio à mata.
Em 1767, o bairro de Mato Grosso já possuia mais ou menos 500 habitantes que moravam em sítios e a população aumentava constantemente.
Em 1772 foi solicitada a licença para a construção de uma capela devido a grande distância entre esse povoado e Jundiaí.
Em 1773 foi autorizada a construção de uma igreja matriz, ao invés de uma simples capela. Esse fato contribuiu para que o governador da Capitania de São Paulo outorgasse a fundação do núcleo urbano. No dia 14 de julho de 1774, numa capela provisória (localizada onde se encontra hoje a estátua de Carlos Gomes), foi celebrada a primeira missa. Essa data ficou sendo a oficial da fundação de Campinas, embora tenha sido elevada à categoria de cidade apenas em 1842.
A economia do município foi marcada, primeiramente, pela lavoura canavieira e pela indústria açucareira. Nesse período, a cidade era conhecida como o maior centro escravocrata da Província. Gradativamente, a lavoura canavieira foi sendo substituída pela cultura do café, a qual propiciou expressivo impulso dinamizador a Campinas, com a chegada dos imigrantes europeus e com investimentos em vários setores urbanos, inclusive no setor cultural. O desenvolvimento econômico, social e cultural da cidade lhe permitiu disputar, no final doséculo XIX, a primazia com a capital do Estado.
Em 4 de novembro de 1797 foi elevada a vila com o nome de São Carlos. A povoação foi crescendo lentamente durante os primeiros anos do século XIX, quando o cultivo da cana-de-açúcar estimulou o progresso e foi base da riqueza do município, passando sua sede para cidade em 5 de fevereiro de 1842, com ao nome de Campinas. Pouco tempo depois, a lavoura cafeeira começou a tomar conta de suas terras e a cidade cresceu e se desenvolveu.
Apesar das crises cafeieras, no início do século XX, Campinas já apresentava uma economia bastante consolidada, o que lhe possibilitou acompanhar as etapas seguintes do desenvolvimento econômico do país.
Campinas possui quatro distritos: Barão Geraldo, Sousas, Joaquim Egídio e Nova Aparecida.Campinas é a 3ª cidade do Estado de S. Paulo em população, depois da Capital, possui elevado padrão de qualidade de vida,é pólo de uma região metropolitana, formada por 19 cidades, com um total de 2.338.148 habitantes onde, a área e a população do município de Campinas representam 22% e 41,50% da região total.
Com quase um milhão de habitantes, Campinas é o segundo centro econômico, industrial,científico e tecnológico do Estado de São Paulo, perdendo apenas para a capital.
Fontes: Folder de Campinas -Secretaria de Planejamento –1992 e Site do SEADE
A fundação da cidade se deu em janeiro de 1896, quando um decreto da Câmara Municipal de Campinas, cidade à qual pertencia o então distrito, criou o Núcleo Campos Sales, no trajeto da Estrada de Ferro Funilense.
A emancipação político-administrativa foi resultado da articulação de um grupo e aconteceu em 30 de novembro de 1944.
A economia tem base agro-industrial, com destaque para a cultura de cana-de-açúcar.
A origem do nome do município de Cosmópolis vem do grego kosmos, que significa “universo” e pólis que significa “cidade”, sendo então, a cidade universal, visto que o núcleo habitacional foi criado no momento da imigração européia, no final do século XIX. A cidade recebeu famílias italianas, alemãs, espanholas, suíças e de outros países da Europa, além de registrar descendentes de árabes e russos.
A padroeira do município é Santa Gertrudes, festejada em 30 de novembro, dia do aniversário da emancipação política.
Fonte: site da cidade / site do SEADE
O atual município de Engenheiro Coelho, antigo povoado de Guaiquica, fazia parte da fazenda do mesmo nome, de propriedade de Júlio Cardoso de Moraes. Os primeiros imigrantes chegaram da Bélgica, em 1891, e instalaram-se no bairro dos Felipes, adquirindo a fazenda São Pedro em 1901. No ano de 1891, também foi instalada a Usina Ester por iniciativa de Artur Nogueira e companhia. Para escoar a produção da usina e dos produtos agrícolas ali gerados, foi implantada a Estrada de Ferro Funilense. Em 1912, para ver a produção de sua fazenda ser escoada, Pedro Hereman autorizou a construção de uma estação e a obra foi entregue ao engenheiro José Luiz Coelho, que influenciou a escolha do nome do povoado, Engenheiro Coelho. Seu acelerado desenvolvimento transformou-o em distrito do município de Artur Nogueira em 14 de maio de 1980. Após 11 anos, foi elevado à categoria de município, em 30 de dezembro de 1991.
Fonte: Site SEADE
O atual município de Holambra começou com a chegada dos primeiros imigrantes holandeses em 5 de junho de 1948. A Associação dos Lavradores e Horticultores Católicos da Holanda promovia a imigração dos agricultores e enviou ao Brasil uma comissão para idealizar um projeto de fundação de um núcleo de imigração coletiva. Foi firmado, então, um acordo entre a Holanda e o Brasil e a parte brasileira se comprometia em conceder empréstimos para a aquisição da terra onde seria instalada a colônia.
A Fazenda Ribeirão, que pertencia ao Frigorífico Armour, foi comprada e o nome Holambra foi escolhido pelos imigrantes, representando a filosofia da união entre brasileiros e holandeses, Holanda–América–Brasil, e objetivando a integração econômica, cultural e social do homem do campo.
A Holanda, por sua vez, enviou ao núcleo do Brasil gado, máquinas e outros materiais necessários para o empreendimento. Iniciou-se um trabalho árduo com a construção de casas de pau-a-pique, abertura da mata e preparação da terra para os pastos.
Nesse início, as primeiras fontes econômicas advinham do gado leiteiro, mas em pouco tempo vieram as doenças e o gado foi dizimado. As atenções voltaram-se, então, para a agricultura, mas houve problemas porque os holandeses desconheciam as técnicas de plantio locais, as condições do clima e do solo e, por conta da compra do adubo importado a preços elevados, a situação financeira da colônia tornou-se crítica. Nesse período, vários colonos se desligaram da colônia e migraram para o sul do país.
Para melhorar a situação, os agricultores que ficaram elaboraram o Plano dos Vinte Hectares, no qual se propunha a divisão da Fazenda Ribeirão em sítios com exploração diversificada. Com essa diversificação a colônia foi se estabilizando, um vez que a produção era processada e comercializada pela Cooperativa Agropecuária Holambra, como a fabricação de toneladas de queijos, o abate de aves, a fabricação de ração, de café e outros, e o aprimoramento das técnicas.
As sementes de gladíolos chegaram entre 1958 e 1965 e, com elas, muitos imigrantes holandeses com mais recursos que seus precursores.
Todas as culturas em Holambra tiveram seu período de glória, principalmente as culturas de flores e de plantas ornamentais, que proporcionaram à comunidade um grande crescimento econômico nesse segmento, principalmente entre 1966 e 1980.
Com esse desenvolvimento, Holambra finalmente tornou-se município, em 30 de dezembro de 1991, com território desmembrado dos municípios de Jaguariúna, Cosmópolis, Artur Nogueira e Santo Antonio de Posse.
Fonte: Site – SEADE
Em 1798 foram doadas as sesmarias, que eram ligadas a Campinas, para Joaquim José Teixeira Nogueira. Este homem era um grande senhor de engenho de cana-de-açúcar, e acabou consolidando sua estabilidade econômica, agrícola e pastoril por estas terras. Respeitado senhor de muitos escravos foi o pioneiro na plantação de café. Na época da abolição dos escravos, Francisco Teixeira Nogueira Júnior, seu neto, distribuiu uma área considerável para os escravos. Mas a doação feita verbalmente, acabaram sendo roubadas pelo médico americano Dr. Jonas - que cobrava cinco mil Contos de Réis por uma simples consulta. As terras negociadas eram cercadas por divisas de vales e rios. Espertalhões que se aproveitavam da ingenuidade destes, principalmente no bairro do Matão. Como essa área não favorecia a plantação de café, estas terras foram dedicadas à plantação de algodão, cana e parte pastoril. Era considerada também o caminho principal que levava rumo ao comércio de gado e plantações. Hortolândia, tem origem em Campinas e Sumaré. Por volta de 1866, a área de Hortolândia estava dividida em grandes e pequenas propriedades agrícolas. Esta região pertencente a Campinas se destacava nas produções de café, algodão e açúcar, além das culturas de subsistência. Os registros mostram que no final do século XIX aconteceram várias vendas de terra na região, que era denominada de Jacuba, ou Terra Preta, "Sítio de Jacuba", como dizem os documentos. Os documentos mencionam terras, mas pouco se referem a casas ou benfeitorias. Parece que Jacuba era ainda uma região pouco povoada ou então de fraca atividade econômica. Jacuba era passagem de tropeiros, colonos e escravos. Eles passavam por áreas próximas, onde hoje é o bairro Taquara Branca e, à beira do rio, faziam uma parada quase que obrigatória, para descansar, dar água aos animais e até para pouso.
Segundo os historiadores, estas pessoas aproveitavam o descanso para comer um pirão chamado "Jacuba", feito de farinha de mandioca, cachaça, açúcar e mel. Assim, por causa das denominações populares, o local, passou a se chamar Jacuba. Jacuba começou a tomar expressão quando foi inaugurado, em 1896, o posto telegráfico. Mais tarde, em 1917 o posto telegráfico de Jacuba passou a ser estação ferroviária. Só em 1947 é que começa o seu crescimento, ano em que foi aprovado o loteamento do Parque Ortolândia, de propriedade de João Ortolan. Em dezembro de 1953, o povoado de Jacuba, pertencente ao Distrito de Santa Cruz, município de Campinas foi elevado a Distrito de Jacuba do município de Sumaré - emancipado na mesma época.
Assim, em 1958, Jacuba passa a ser conhecida como Hortolândia. Bem mais tarde, em 19 de maio de 1991, Hortolândia emancipa-se de Sumaré, passando a ter uma identidade própria no processo de desenvolvimento da região.
Fonte: SITE–CIDADE
No final do século XVIII e início do XIX, José da Costa, morador de um lugar denominado Votura, no município de Itu, encontrou uma velha imagem de Nossa Senhora da Candelária e ergueu no local uma pequena capela onde se reuniam os moradores vizinhos. O povoado que se desenvolveu ao redor da capela recebeu o nome de Nossa Senhora da Candelária de Indaiatuba. Com o crescimento do povoado, foi criada a freguesia com o nome de Indaiatuba, também em terras do município de Itu, em 9 de dezembro de 1830. O desenvolvimento da freguesia de Indaiatuba foi lento e somente em 24 de março de 1859 passou à condição de vila. Segundo os historiadores, Votura foi a célula inicial de Indaiatuba e o fato foi comprovado pelos vestígios de antigas moradias.
O nome Indaiatuba é uma junção de dois termos da língua tupi-guarani: indaiá, que designa um tipo de palmeira, e tuba, que equivale a grande quantidade, muito. Portanto, Indaiatuba vem a significar muitos indaiás, local abundante em indaiás. É certo que a denominação se prendeu às características da paisagem e da vegetação da localidade, hoje já alteradas.
A denominação Indaiatuba tornou-se oficial em 1830, embora haja notícias de que tenha sido utilizada anteriormente. A existência marcante de palmeiras do tipo indaiá, carregadas de pequenos cocos, fez com que Indaiatuba tivesse recebido, entre meados do século XVIII e início do XIX, a denominação Cocais.
A povoação, propriamente, teria recebido, portanto, de forma comprovada, as seguintes denominações sucessivas: Votura, provavelmente uma corruptela do vocábulo indígena Ibituri (do início da povoação até a primeira metade do século XVIII); Cocais (segunda metade do século XVIII a início do XIX); Indaiatuba (1830 em diante)
A localização de Indaiatuba, às margens de uma grande malha rodoviária, foi um dos principais fatores para o seu crescimento. Atualmente, Indaiatuba encontra-se dividida em duas realidades, a primeira é a de uma cidade tradicional, mesclada pela imigração de alemães, italianos,suíços, japoneses e árabes, com comércio, indústrias têxteis e agricultura, e a segunda, mais moderna, formada pela massa operária migrante(paulistanos e paranaenses) aberta a novos mercados e negócios.
Fonte: site da cidade-SEADE / Embrat
A cidade de Itatiba (do tupi-guarani Ita = pedra e tiba = muita) foi fundada no início do século XIX, quando patrulhas oriundas de Atibaia e Piracaia, descendo o Rio Atibaia, "descobriram um local ideal para se abrigarem". Voltando às suas origens, noticiaram a existência de solo rico e fértil banhado por magnífica bacia, com o Atibaia generosamente dominando a paisagem. A notícia espalhou-se, iniciando-se uma corrente migratória, constituída por famílias de lavradores que foram se assentando. Em 1829 surge a primeira capela, sob a invocação de Nossa Senhora do Belém, caracterizando dessa forma, a existência de considerável número de habitantes. Por decreto imperial de 1830, o povoado foi elevado à categoria de freguesia, passando a chamar-se Freguesia de Nossa Senhora do Belém de Jundiaí. Em 1857, por novo decreto imperial, o povoamento foi elevado à categoria de vila, recebendo o nome de Belém de Jundiaí, obtendo em conseqüência disso, sua emancipação política. Em 1876, a vila foi elevada a categoria de cidade deixando de ser "Belém de Jundiaí" para adotar o nome de Itatiba. O dia do município é comemorado em 1º de novembro, em lembrança da primeira sessão do Legislativo, ocorrida em 1º de novembro de 1857.
É uma cidade que se orgulha de suas ruas limpas e bem cuidadas, dos excelentes serviços de saúde, de um parque industrial moderno e diversificado, da Universidade e suas Engenharias, SENAI e da mentalidade que valoriza e preza a Cultura.
Itatiba passou, nos últimos anos, por um processo de acelerado desenvolvimento, em todas as áreas. Sua localização, no centro dos maiores pólos produtivos e consumidores do país, têm-na elegido como alvo preferencial de grupos industriais, nacionais e estrangeiros, que encontram, além de uma infra-estrutura urbana impecável, uma ampla rede escolar de formação de mão-de-obra profissional.
Os administradores da cidade cuidaram de fazer acompanhar esse fenômeno através de providências e planejamento competentes e afastaram os riscos de inchaço que, muitas vezes, caracteriza as comunidades com rápido processo de crescimento.
Habitação, saúde pública, educação, sistema viário, abastecimento de água, redes de esgotos e industrialização, foram objeto de tratamento eficiente e profissional.
Itatiba parte agora para o terceiro milênio, equipada com um elenco de serviços públicos que garante qualidade de vida a todos.
Fonte: site da cidade
Os povos primitivos da região eram os índios Caiapós. Nas primeiras décadas do século XVIII, o Arraial de São José de Mogi-Mirim era um pequeno pouso, um humilde centro rural e agrícola para abastecimento das bandeiras, no antigo "Caminho dos Goiáses". Por aqui passaram e plantaram roças as bandeiras de Pascoal Moreira Cabral (1719) e Bartolomeu Bueno da Silva (1721), quando rumavam para Goiás e Cuiabá em busca de metais preciosos.
O Caminho de Goiás foi a veia condutora do surgimento de inúmeros bairros rurais, vilas e cidades. Jaguariúna está nesta lista. Em 1754 já havia uma população rural no Bairro de Jaguari. Ao chegar à região, em meados do século XVIII, Barreto Leme, o fundador de Campinas, cultivou roças em terras onde hoje se encontra o município de Jaguariúna. O povoamento rural das terras de Jaguariúna deu-se, primeiramente, em função do Caminho de Goiás (mais tarde conhecido como "Estrada Boiadeira") e pela fixação de bandeirantes na região. Depois pelo avanço de roceiros e sesmeiros em direção aos três rios: Atibaia, Jaguari e Camanducaia.
Depois das roças primitivas, floresceram os engenhos de açúcar até meados do século XIX. O café, introduzido na região por volta de 1798, transformou aqueles descendentes dos primeiros roceiros numa aristocracia culta e empreendedora, escravocrata e patriarcal. As fazendas que deram origem ao distrito de Jaguari foram: fazenda Jaguari, hoje Santa Úrsula; fazenda Florianópolis, atual Serrinha; e a fazenda da Barra.
Para consignar a empreitada colonizadora e o espetacular desenvolvimento da economia dos engenhos e dos cafezais, não bastaria o espírito empreendedor dos senhores patriarcais. Os grandes heróis, em sua maioria anônimos, de todo esse processo foram os imigrantes.
Primeiro o imigrante africano, que veio como escravo. Depois, pela carência da mão-de-obra escrava, resultante das transformações econômicas e sociais na Europa e nos Estados Unidos e, finalmente, em decorrência da abolição da escravatura no Brasil, o braço do imigrante europeu.
A mão-de-obra européia foi introduzida na região por volta de 1850. A maioria esmagadora de italianos começou a chegar em Jaguariúna e região a partir de 1880, prolongando-se até 1920 quando começou a declinar, sem, no entanto, cessar por completo. Mas não foram somente os italianos. Para cá vieram sírio-libaneses, portugueses, alemães, suíços e, depois da Segunda Guerra Mundial, os holandeses.
Com o passar dos anos, cresceu a identidade desta gente com a terra que recebeu os seus avós. Era preciso buscar a autonomia político-administrativa. Foi assim que se formou a "Comissão de Emancipação", constituída por filhos ilustres de Jaguariúna, naturais ou adotivos. Em 30 de Dezembro de 1953 Jaguariúna desmembrou-se do município de Mogi-Mirim, ao qual pertenceu desde os primeiros anos do século XVIII. Conquistando assim o direito de gerir o seu próprio destino. O aniversário da emancipação político-administrativa de Jaguariúna é comemorado em 12 de Setembro, dia de Santa Maria, padroeira da cidade.
Fonte: site da cidade
O município de Monte Mor faz divisa com os municípios de Santa Bárbara D'Oeste, Elias Fausto, Campinas, Sumaré, Indaiatuba e Capivari.
Dista 122 KM da capital do estado e 26 KM de Campinas.
A área do município de Monte Mor já era habitada e conhecida pelos índios de tradição Tupi-Guarani antes de descoberta, a aldeia Tupi ficava onde hoje são os sítios Rage Maluf e Tapajós.
Depois da fixação dos índios nesta terra de solo fértil e sistema hídrico bem estruturado, vieram bem mais tarde os cargueiros que, vindos de Piracicaba conduziam suas mercadorias agrícolas para serem comercializadas em centros como São Paulo e que passavam para pouso e descanso.
A sudeste do atual perímetro urbano, onde a antiga estrada para Elias Fausto e estrada para Indaiatuba cruzam o rio Capivari, surge um local de parada para as tropas, descanso de animais e viajantes.
No ano de 1820 foram doadas terras para a construção da Capela de Nossa Senhora do Patrocínio.
Em 1832 a antiga Capela Curada foi ereta em Freguesia com a denominação de Nossa Senhora do Patrocínio de Água Choca na Vila de Itu. A denominação “água choca” é explicada pela existência de um córrego que passava por terreno alagadiço e deixava muita água estagnada no local. Pela lei provincial da Assembléia Legislativa em 24 de março de 1871, a freguesia foi elevada à categoria de Vila de Monte Mor. Esta é a data considerada a do nascimento da cidade.
Até 1878 Monte Mor pertence ao termo de Itu e desta época em diante passou ao termo de Capivari através da solicitação da Câmara Municipal a Assembléia Provincial.
Em 1944 foi o ano que o Distrito de Elias Fausto tornou-se município, assim registrando no Censo de 1950 uma grande diminuição na população de Monte Mor.
O município sempre teve a ainda hoje mantém como principal atividade a produção agrícola. Porém a exploração industrial e o aparecimento de inúmeros latifundiários de baixo custo trouxeram muitas pessoas de outras regiões para Monte Mor acarretando também desenvolvimento no setor comercial.
Fonte:site da cidade - SEADE
Núcleo de origem de Morungaba foi resultante do processo de ocupação do chamado sertão de Manducava (Manducaia ou Camanducaia), impulsionado pela expansão da cultura cafeeira. Participaram desse momento, entre outros, os descendentes de Brito Leme, figura representativa em Atibaia. Francisco Bueno de Aguiar, um desses descendentes, proprietário da Fazenda Sant'Ana, foi o responsável pela doação de terras para a Construção de uma capela, em torno da qual se constituiu o bairro dos Mansos. Embora não se saiba ao certo o motivo, a data de 29 de junho de 1888 tornou-se a de fundação do povoado, que recebeu grande influência da imigração italiana. Elevado à categoria de distrito do município de Itatiba em 24 de abril de 1891, com o nome de Conceição da Barra Mansa, recebeu sua atual denominação em 24 de outubro de 1919. Sua autonomia político-administrativa foi obtida em 28 de fevereiro de 1964.
Fonte: site da cidade - SEADE
O atual município de Nova Odessa surgiu de um núcleo colonial localizado na fazenda Pombal adquirida pelo governo estadual em 18 de fevereiro de 1905, tendo como seu fundador Carlos José de Arruda Botelho. Em 23 de maio do mesmo ano, foi criado o Núcleo Colonial Nova Odessa para o estabelecimento de imigrantes russos que, vindos da Letônia em sua maioria, ali chegaram por volta de 1898, mas que permaneceram por pouco tempo. Antes da criação deste Núcleo, estas paragens denominava-se Pombal e faziam parte de várias fazendas e sítios, cortados pelos trilhos da Companhia Paulista. O nome Odessa tem sua origem na cidade de Odessa, na Ucrânia. Carlos Botelho, numa de suas viagens, visitou Odessa, impressionando-se com a simetria topográfica da cidade, suas amplas avenidas, ruas largas e casas com jardins,quando criou o núcleo colonial, deu-lhe o nome de Nova Odessa e planejou sua urbanização nos mesmos moldes. O governo russo, entre 1905 e 1906, só permitia e incentivava a saída de súditos de origem judaica e foram os judeus russos os primeiros a chegarem a Nova Odessa em maio de 1905. A população de Nova Odessa via na independência do distrito o meio de desenvolver a comunidade, sempre dependente de Americana para qualquer decisão. Os líderes locais começaram a fazer gestões para a emancipação política da cidade. Constituiu-se uma comssão que reuniu documentos e elaborou o processo para esse fim. Seu presidente foi o Padre Aurélio Vasconcelos de Almeida. Entre outros, contribuíram diretamente para esse evento, Pedro Abel Jankovitz, Sidney de Souza Almeida, James Leroy Vaughan, Antônio Fernandes Gonçalves, Atayde Gomes, Anibal Franklin de Azevedo, Antônio Delegá e outros. Essa comissão teve a felicidade de escolher, como padrinho de causa, o Dr. Ruy de Almeida Barbosa, na época presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo, que em tudo ajudou e facilitou para que Nova Odessa passasse a Município.
No dia dos debates, o deputado Torloni foi contra a elevação, por Nova Odessa não ter o número necessário de habitantes para se qualificar a município. Como alternativa, solicitava-se que a Prefeitura de Americana fornecesse uma certidão de que Nova Odessa tinha exatamente os oito mil habitantes necessários, o que não era verdade. Essa certidão foi conseguida, assinada por Lazinho Azenha, vice-prefeito (nascido em Nova Odessa), que inteiramente estava substituindo o prefeito Abrahim Abraham.
A trinta e um de dezembro de 1958, pela lei estadual nº 5.121, Nova Odessa é elevada a Município.
Em dezoito de fevereiro de 1959, pela lei estadual nº 5.285, estabeleceram-se as divisas do município.
Em primeiro de janeiro de 1960, é instalado o Município de Nova Odessa e dada posse às autoridades municipais, pelo juiz de direito da Comarca de Americana, Dr. Agnaldo Santos.
No município de Nova Odessa, praticamente 90% da mão de obra era voltada para o ramo da Indústria Têxtil. Com o decorrer dos anos, esse quadro vem se modificando, mantendo os mesmos níveis de emprego e gerando a vinda de novas empresas através de algumas particularidades, como localização, mananciais de água, rodovias próximas, mão de obra, etc. Muitos desses recursos gerados pela própria administração.Alguns setores se instalaram no município tais como: Metalurgia ( fundição ), Plástico, Indústria Química, Laboratórios.
Fonte: site - SEADE / site da cidade
Por volta de 1880, houve um intenso movimento entre fazendeiros da região visando a construção de uma estrada de ferro, que viesse facilitar o escoamento da produção agrícola das fazendas, excessivamente prejudicadas pela presença dos rios Atibaia e Jaguari, que dificultava sobremaneira a comercialização dos produtos. Esse movimento culmina com a aprovação de empréstimos para a construção da Cia. Carril Agrícola Funilense, ligando Campinas à Fazenda do Funil. Iniciam-se nessa mesma década, vários projetos de imigração, visando substituir a mão de obra escrava, recém-liberta, por estrangeiros que, fugindo da miséria da Europa, buscavam no Brasil novas chances de sucesso. Imigrantes, na maioria italianos, começam a chegar a Paulínia para trabalhar nas fazendas por volta de 1887. A chegada dos imigrantes e a inauguração da Estrada de Ferro (em 18/09/1899) estabeleceram uma nova ordem econômica e social no bairro de São Bento, mesclando aos costumes dos habitantes das fazendas novos hábitos, músicas, cultura e religião. Em 18 de setembro de 1899, foi inaugurado não só o trecho carroçável da Cia. Carril Agrícola Funilense, mas também as várias estações ao longo do percurso, todas elas recebendo nomes de diretores e membros da própria Companhia: "Barão Geraldo", "José Paulino Nogueira", "João Aranha", "José Guatemozin Nogueira" e "Artur Nogueira", dentre outras que levaram o nome da fazenda onde estavam situadas: "Santa Genebra", "Deserto", "Santa Terezinha" e " Engenho". Obviamente, os bairros onde estavam essas estações foram sendo conhecidos pelos mesmos nomes. Surge, assim, a vila "José Paulino". Em 30 de novembro de 1944, através do Decreto-lei 14334, a vila de "José Paulino" foi elevada à condição de Distrito, com o nome de PAULINIA.Esse Decreto impedia que localidades usassem nomes de pessoas. "Cosmópolis", no mesmo ato, foi elevado à condição de município; "Rocinha", elevado a município com o nome de "Valinhos"; "Rebouças" elevado a vila com o nome de "Sumaré" e "Arraial dos Souzas" elevado a Vila com o nome de "Souzas".
Desde 1942 Paulínia vinha aumentando a arrecadação de impostos para Campinas devido à implantação, naquele ano, de uma unidade da Rhódia Indústrias Químicas e Têxteis. Essa empresa, pioneira na cidade, alterou consideravelmente a economia não só do Distrito, mas de toda a região. Em 1956 chega a Paulínia o funcionário aposentado da Assembléia Legislativa do Estado José Lozano de Araújo. Consciente do potencial econômico do Distrito, funda a entidade "Amigos de Paulínia" e arregimenta vários homens das famílias mais antigas do local. Começa um movimento emancipatório que culmina com um plebiscito realizado em 06 de novembro de 1963, decidindo dessa forma a autonomia política do Distrito. Em 28 de fevereiro de 1964 o Diário Oficial do Estado de São Paulo publicou a Lei 8092, criando o município de Paulínia.
Em 4 anos Paulínia transformou-se: tinha 6000 habitantes e uma renda per capita (gerada pela Rhódia e outras empresas de menor porte) invejável: todas as ruas calçadas, isenção de impostos municipais para todos os habitantes, água encanada e rede de esgotos em todos os bairros, pavimentação das estradas de acesso, tendo sido construído o prédio da Prefeitura Municipal, que permanece até hoje.
Autoras : Maria das Dores Soares Maziero e Meire Terezinha Müller Soares (site da cidade)
A primeira povoação de que se tem notícia nas terras onde se encontra o atual município de Pedreira surgiu na fase áurea do café e chamou-se bairro Entre Montes, mas não se desenvolveu. O coronel João Pedro Godoy Moreira, seu idealizador e fundador, morador do local, mandou arruá-lo e lotear para ser colocado à venda, iniciando assim a cidade. O loteamento ficou conhecido como “Terra dos Pedros”, porque o proprietário da fazenda Grande, de onde saiu esse loteamento, possuía quatro filhos, todos de nome Pedro. O coronel João Pedro conseguiu que um ramal da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro cortasse suas terras e no povoado fosse construída uma estação. Uma capela também foi erguida em 17 de junho de 1890, com o nome de capela de Santana das Pedreiras. Todos esses fatos impulsionaram o crescimento do povoado e, em 22 de dezembro de 1890, foi criado o distrito com o nome de Pedreiras do município de Amparo. Em 31 de outubro de 1896 obteve sua autonomia política com o nome de Pedreira. Em 1914, a implantação de uma fábrica de louças pelos irmãos Ricci transformou a atividade ceramista na principal contribuição para o desenvolvimento do município.
Fonte: site -SEADE
O povoado que deu origem ao município foi fundado por dona Margarida da Graça Martins que em 1816 encarregou seu filho, o capitão Manoel Francisco da Graça Martins, de administrar suas terras, onde se estabeleceu por volta de 1818. Determinou também que fosse fundado um povoado no local e erguida uma capela sob a invocação de Santa Bárbara, e para isso doou uma área de aproximadamente 30 alqueires paulistas. O povoado fundado recebeu o nome de Santa Bárbara. A partir dessa época, muitas famílias foram chegando ao local atraídas pela fecundidade de suas terras, principalmente moradores de Campinas, Limeira, Sorocaba e Tietê. Com o incremento das atividades madeireiras o povoado foi crescendo e tornou-se necessário instalar serviços de administração pública. Em 18 de fevereiro de 1842 foi criada, então, a freguesia do município de Nova Constituição, atual município de Piracicaba, que foi transferida para o município de Campinas em 23 de janeiro de 1844. Em 2 de março de 1846, volta a pertencer ao município de Nova Constituição, e, em 8 de junho de 1869, passa à categoria de vila. A partir de 1875, imigrantes norte-americanos sobreviventes da Guerra da Secessão estabeleceram-se no município e organizaram fazendas onde foram aplicados novos métodos de lavrar o solo, contribuindo sobremaneira para o progresso da agricultura local. Colonos de origem européia, em sua maioria agricultores, também foram para Santa Bárbara e nesse grupo encontravam-se alguns artesãos, que fundaram oficinas na sede do município e aperfeiçoaram as atividades artesanais da região. Nessa época também foi inaugurada a estação de Santa Bárbara, na atual cidade de Americana, pela Cia. Paulista de Estradas de Ferro. No início do século XX, o município iniciou um processo de expansão econômica com a intensificação das atividades agropecuárias e a instalação de numerosas e grandes usinas de açúcar, mas sua sede se manteve em um estágio estacionário. Em 30 de novembro de 1944 teve seu nome alterado para Santa Bárbara d'Oeste e a partir de 1950 novas indústrias foram instaladas, nos setores de implementos agrícolas, mecânico, têxtil e no da indústria automobilística, com a instalação da fábrica Romi, fabricante do Romi-Isetta.
Fonte: Site-SEADE
O atual município de Santo Antonio de Posse fazia parte de uma sesmaria no território de Moji Mirim e surgiu como povoado no final do século XIX, com o nome de “Sítio da Posse”. Em 1892, habitantes do povoado, depois de muito trabalho, conseguiram erguer uma pequena igreja e com isso o local se desenvolveu, vários prédios foram construídos e foi elevado à categoria de distrito, em 16 de agosto de 1893, do município de Moji Mirim. Em 30 de novembro de 1938 sua denominação foi alterada para Posse de Ressaca, mas recebeu o nome de Santo Antonio de Posse quando passou à categoria de município, em 30 de dezembro de 1953.
Fonte: Site -SEADE
O registro do início do município de Sumaré foi a inauguração, em 27 de agosto de 1875, de uma estação no antigo povoado de Rebouças, pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro, do trecho Campinas–Santa Bárbara. O nome Rebouças foi dado em homenagem ao engenheiro da Companhia Paulista de Estrada de Ferro, Antônio Pereira Rebouças. Em 16 de dezembro de 1889, inaugurou-se a primeira capela do então povoado que, apesar de progredir lentamente, tornou-se distrito do município de Campinas em 16 de dezembro de 1909. Seu nome foi alterado para Sumaré em 30 de novembro de 1944 porque já havia no Paraná outra localidade de mesmo nome. Emancipou-se de Campinas quando passou a município em 30 de dezembro de 1953, período em que muitas indústrias nacionais e estrangeiras se instalaram em Sumaré, provocando profundas mudanças sociais e econômicas e atraindo muitos imigrantes, o que refletiu em um acréscimo populacional bastante significativo. O nome Sumaré vem do nome de uma orquídea, Liptopodium giutiniferum-Baddi, da qual se retira uma excelente cola para a fabricação de instrumentos de corda.
Fonte: Site – SEADE
As terras do município de Valinhos começaram a ser habitadas por volta de 1800, mas o povoado que deu origem à cidade só começou a se organizar depois da inauguração, em 11 de agosto de 1872, do trecho da Companhia Paulista de Estradas de Ferro que unia Jundiaí a Campinas. A grande quantidade de terras férteis do povoado atraiu muitos imigrantes, principalmente os italianos que ali se estabeleceram com a lavoura do café, fazendo a região crescer e ser elevada a distrito do município de Campinas, em 28 de maio de 1896. Com o declínio da cultura cafeeira, a economia do distrito se voltou para a fruticultura, principalmente o figo roxo e a uva, sendo conhecida como a capital do figo roxo. Em 30 de dezembro de 1953, Valinhos transformou-se em município. Em 1996, Valinhos recebeu da Embratur, o selo de cidade turística e a partir deste ano, começou a investir mais na área.
Fonte:SEADE
A região onde se encontra o município de Vinhedo era uma região ainda agreste, nas cercanias de Jundiaí, cortada por duas estradas carroçáveis que constituíam as únicas vias de comunicação para servir de acesso à população que precisava se deslocar para a capital e para Santos, ora conduzindo bois, ora transportando café ou sal. Foi nas margens de uma dessas estradas que surgiu a vila de Rocinha, a partir da construção de uma pequena casa e de uma roçada cultivada que servia de pouso para os viajantes. A pequena roça era a indicação do local, daí a razão de sua primitiva denominação que perdurou por muito tempo e ainda hoje é conhecida assim por muitos. O povoado prosperou graças às fazendas de café que se instalaram na região em meados do século XIX. Com a decadência do café, foram as videiras trazidas pelos imigrantes italianos que mantiveram a economia e, por conseqüência, o povoado passou à condição de distrito, em 31 de outubro de 1908, do município de Jundiaí. O aumento demográfico e o desenvolvimento agrícola. não foram interrompidos e, apesar da ausência de um setor industrial, o distrito cresceu com a agricultura e o comércio, que acabaram trazendo uma indústria têxtil na região. A vida econômica do distrito continuou oferecendo boas possibilidades em virtude da grande plantação de uvas que de ano para ano foi aumentando, a ponto de atrair para a localidade o cognome de “capital da uva”. Em 24 de dezembro de 1948 foi elevado à categoria de município, com a denominação de Vinhedo, em virtude do grande número de videiras existentes.
Fonte: Site -SEADE
Avenida Anchieta, nº 200 – Campinas - SP – CEP: 13015-904 — PABX: (19) 2116-0555 — CNPJ 51.885.242/0001-40
Prefeitura Municipal de Campinas - © Todos os direitos reservados